A terminar mais uma semana deste Curso de Verão, aqui ficam
algumas reflexões ancoradas na minha experiência bem como na discussão do
grupo.
Parece inevitável a utilização na Escola das ferramentas
digitais. Na verdade, em plena era 2.0, a utilização das aludidas ferramentas
pelos alunos afigura-se uma inevitabilidade a que não podemos (enquanto
professores) ficar indiferentes.
Se por um lado elas permitem o contacto com o Mundo, os
alunos – na sua vida pessoal – já as elegeram como parceiras.
Assim, se na Escola não lhes é pedida e simultaneamente
permitida a sua utilização, a desmotivação instala-se.
Mas, fruto do debate, verificou-se que os problemas para uma
eficaz utilização ainda persistem. Dentro deles podem elencar-se as
dificuldades a nível de hardware, a nível da rede informática bem como a não
permissão (por parte da equipa que gere os recursos informáticos nas escolas) a
uma utilização mais livre.
Também o parque informático está ainda muito desequilibrado
se falarmos nos equipamentos acessíveis nas escolas – leia-se fosso (ainda
agora existente) entre os grandes centros urbanos e as escolas do interior de
Portugal.
Não podemos deixar de ignorar se para um jovem o mundo
digital é uma constante, os alunos adultos revelam algum desconhecimento das
aludidas ferramentas.
Torna-se imperioso, assim, que as ferramentas cognitivas virtuais
sejam difundidas e passem a fazer parte das rotinas do processo ensino-aprendizagem.
Se o conhecimento está na Rede, há que explorá-lo e, acima
de tudo, sensibilizar os alunos (de qualquer faixa etária) para a sua utilização,
enquanto consequência de um pensamento estruturado. Essas ferramentas deverão/poderão
ser ótimos auxiliares do pensamento e permitir produtos finais com mais
qualidade mas consequente do Pensar, pilar essencial para que qualquer
aprendente seja um indivíduo criterioso e crítico.
Boa tarde!
ResponderEliminarO grande problema mantém-se, falta de recursos. Mas continuamos a tentar fazer omeletes sem ovos...
Obrigada pelo contributo.
SR