domingo, 25 de agosto de 2013

Ferramentas cognitivas virtuais



A terminar mais uma semana deste Curso de Verão, aqui ficam algumas reflexões ancoradas na minha experiência bem como na discussão do grupo.
Parece inevitável a utilização na Escola das ferramentas digitais. Na verdade, em plena era 2.0, a utilização das aludidas ferramentas pelos alunos afigura-se uma inevitabilidade a que não podemos (enquanto professores) ficar indiferentes.
Se por um lado elas permitem o contacto com o Mundo, os alunos – na sua vida pessoal – já as elegeram como parceiras.
Assim, se na Escola não lhes é pedida e simultaneamente permitida a sua utilização, a desmotivação instala-se.
Mas, fruto do debate, verificou-se que os problemas para uma eficaz utilização ainda persistem. Dentro deles podem elencar-se as dificuldades a nível de hardware, a nível da rede informática bem como a não permissão (por parte da equipa que gere os recursos informáticos nas escolas) a uma utilização mais livre.
Também o parque informático está ainda muito desequilibrado se falarmos nos equipamentos acessíveis nas escolas – leia-se fosso (ainda agora existente) entre os grandes centros urbanos e as escolas do interior de Portugal.
Não podemos deixar de ignorar se para um jovem o mundo digital é uma constante, os alunos adultos revelam algum desconhecimento das aludidas ferramentas.
Torna-se imperioso, assim, que as ferramentas cognitivas virtuais sejam difundidas e passem a fazer parte das rotinas do processo ensino-aprendizagem.
Se o conhecimento está na Rede, há que explorá-lo e, acima de tudo, sensibilizar os alunos (de qualquer faixa etária) para a sua utilização, enquanto consequência de um pensamento estruturado. Essas ferramentas deverão/poderão ser ótimos auxiliares do pensamento e permitir produtos finais com mais qualidade mas consequente do Pensar, pilar essencial para que qualquer aprendente seja um indivíduo criterioso e crítico.

1 comentário:

  1. Boa tarde!

    O grande problema mantém-se, falta de recursos. Mas continuamos a tentar fazer omeletes sem ovos...
    Obrigada pelo contributo.

    SR

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